segunda-feira, 16 de abril de 2012

VISITA DA CAPELINHA MISSIONÁRIA EM NOSSA PARÓQUIA

DIOCESE DE CRATO
Paróquia Nossa Senhora dos Milagres

VISITA DA CAPELINHA MISSIONÁRIA EM NOSSA PARÓQUIA

            A Diocese de Crato, atendendo ao chamado da Igreja da América Latina  para o Projeto da Missão Continental, no qual todas as dioceses do Brasil, à luz do Documento de Aparecida, são convocadas a viverem em estado permanente de missão, está fazendo a peregrinação da Capelinha Missionária. A Capelinha foi enviada no dia de Pentecoste de 2010, na Solenidade celebrada em Crato com a participação também de muitos paroquianos de Nossa senhora dos Milagres. Continuando, pois, o Plano Pastoral da Diocese, após vivenciar a alegre experiência das Santas Missões Populares, ainda colocando a missão como centro, leva a Capelinha Missionária ao encontro do povo de Deus para animar ainda mais o trabalho evangelizador, como também, preparar o chão das paróquias e comunidades rumo ao 13º Intereclesial das CEB’s, despertando toda a nossa diocese para a celebração do seu CENTENÁRIO (Outubro de 2014).
            A Capelinha Missionária foi um presente do Papa Bento XVI aos participantes da V Conferência Geral do Episcopado Latino americano, realizada na Basílica Nacional de Nossa Senhora da Conceição aparecida (Aparecida do Norte-SP) em maio de 2007. Com esta oferta, o Papa retomou a tradição latino americana de adotar ícones de devoção populares, entregando aos bispos um símbolo evangelizador, que representa o “Cristo do envio”. Nela está contida a espiritualidade e o programa pastoral característico que propõe o lema da V Conferência: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos n’Ele tenham vida. Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).
            Cada paróquia vai receber a Capelinha Missionária, esculpida em madeira, para passar um período visitando e incentivando a caminhada missionária das comunidades. A Capelinha ajudará as pastorais, movimentos, serviços e grupos de evangelização a recordarem o chamado de Deus para a MISSÃO.  Vai congregar o povo, os setores missionários da nossa paróquia, ajudar a refletir e a se envolver na missão, formando consciência de discipulado.

              Que nosso Senhor Jesus Cristo, o missionário do Pai, sensibilize os corações da nossa comunidade de Nossa Senhora dos Milagres, especialmente os nossos 11 setores missionários, pastorais, movimentos, grupos de jovens, serviços para acolher com carinho e disponibilidade missionária este símbolo expressivo da Missão Continental. E que Nossa Senhora dos Milagres, Padroeira da nossa Paróquia, anime, proteja e abençoe todos os missionários e missionárias nesta caminhada missionária.  


COMO FICOU A NOSSA PROPOSTA PARA A VISITA DE UM MÊS:
( 12 de abril a 13 de maio de 2012)
        
Em virtude da urgência em termos uma programação especial para a visita de um mês à nossa paróquia, e não termos condições de visitar cada comunidade (os dias não serão suficientes para todas), achei por bem fazer uma programação de visitações dos setores missionários à sede paroquial. O meu desejo é também neste período pascal celebrar a Páscoa com os 11 Setores Missionários da nossa paróquia. Para isso quero aproveitar as quintas-feiras e celebrar com a presença dos setores missionários, que participarão seguindo um calendário especial determinado. O setor que ficar escalado para uma determinada quinta-feira fará uma mobilização para que suas devidas comunidades façam carreata para a Igreja Matriz, a fim de participarem da Missa da Graça.
Com certeza será um período de muitas bênçãos e incentivo missionário, e sentirmos cada vez mais a nossa comunhão eclesial fortalecida.


OBS.:A Capelinha Missionária ficará exposta na Matriz de Nossa Senhora dos Milagres durante todo o mês.


VEJA A PROGRAMAÇÃO ABAIXO:

* Observe o dia em que o seu Setor Missionário/comunidade ficou escalado *.

*Dia 12/abril/12
        18:30h- Missa da Graça na matriz
                -Chegada da Capelinha na matriz

*Dia 19/abril/12
        18:30h- Missa da Graça na matriz
                Participações: Setor Missionário 4 (Capela do Sagrado Coração de Jesus – também da sede paroquial) e Setor Missionário 11 (Valdivino, Santa Catarina, Jenipapeiro II, Caneira, Sítios: Pau dos Ferros, Cantinho, Mandacaru e Jorge.)



*Dia 26/abril/12
        18:30h- Missa da Graça na matriz
                Participações: Setor Missionário 1 (sede da paróquia), Setor Missionário 5 (Feijão, Ramos, Saco, Cabeça do Boi e Caracol) e Setor Missionário 10 (Café da Linha, São Tomé, Olho D’Água Comprido, Olho D’Água Cercado, Exu, Olho D’Água dos Cavalos, Sítios: Morcego, Juazeirinho, Caiçara, Tanques, Pias, Pé de Serra, Calumbi e Barreiros.)

*Dia 03/maio/12
        18:30h- Missa da Graça na matriz
                Participações: Setor Missionário 3 (sede da paróquia), Setor Missionário 6 (Mororó, Vila São Camilo, Vila Pe. Cícero, Araras (Cajueiro, Emas, Jurema, Manoel Alves) Unha de Gato, Tamanduá, Jenipapeiro I (Carnaubinha e Junco). e Setor Missionário 9 ( Rosário, Gameleira, Varjota, Passagem de Pedra, Veneza)

*Dia 10/maio/12
        18:30h- Missa da Graça na matriz
                Participações: Setor Missionário 2 (sede da paróquia), Setor Missionário 7 (Barreiros, Serra Brava, Cajuí e taboquinha) e Setor Missionário 8 (Nazaré, Fronteiro, Cajazeirinha, Carnaúba, Tabocas, Malhada, Oitis, Luciano, São Domingos, Brejo Seco, Barro Vermelho, Torrões, Unha de Gato e Caraíbas.)
        
*Dia 13/maio/12
        7:00h- Missa na matriz (dia das mães)
        19:00h- Missa na matriz (dia das mães)
                   -Encerramento da visita da Capelinha Missionária


A Capelinha Missionária

O Tríptico do Cristo da Missão ou Capelinha Missionária é um dos símbolos da Grande Missão Continental. Obra de Eduardo Velásquez, artista peruano, o Tríptico (capela em três módulos) foi um presente do papa Bento XVI à Conferência de Aparecida. (cf. DA, pág. 284).
Bento XVI deixou aos países da América Latina e do Caribe o presente de sua presença, de sua oração, de suas palavras vivificantes e valentes. Junto a isso está o dom deste Tríptico que representa o "Cristo do envio". O povo crente o irá recebendo não só como uma ilustração de verdades. Talvez o faça seu e o transforme, pela oração, em um ícone de sua devoção fervorosa e confiante, em uma parábola iconográfica na qual se unem o credo da fé com a pessoa do Sucessor de Pedro.
A Igreja Latino-Americana e do Caribe considera como marco inicial de sua evangelização um ícone: a figura mestiça de Maria de Guadalupe, representada no manto de São João Diego. Bento XVI retomou esta tradição e entregou aos bispos participantes do Encontro de Aparecida um Tríptico evangelizador e devocional.
Nele estão contidos a espiritualidade e o programa pastoral característicos que propõe o lema da V Conferência: "Discípulos missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos Nele tenham vida". "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14, 6). O Tríptico flui da tradição da arte cuzquenha (de Cusco, cidade peruana). Com ele se encontra simbolicamente, em Aparecida, a cultura andina que partilham os países do Oceano Pacífico com o mundo de língua portuguesa das costas do Atlântico, ao qual pertence o Santuário Nacional mariano do Brasil.
O programa iconográfico se abre interiormente em oito quadros e em outras imagens menores:

1. O motivo central é ocupado por uma representação do Cristo Ressuscitado na hora do envio missionário dos discípulos. A radiante figura de Jesus preside a totalidade do Tríptico com a auréola de uma serena vitoriosidade. Nos rostos dos enviados se manifesta a plural riqueza do povo de Deus. Há homens e mulheres. Alguns têm pele branca. Outros rostos são de mulatos, indígenas ou de mestiços. Ao fundo se vê a cena do Calvário e dois anjos. Na legenda se reproduz a autodefinição do Messias, as palavras do envio discipular: "vão e façam discípulos a todos os povos" (Mt 28, 19) e o solene encargo da Mãe do Senhor à sua Igreja.


2. À luz do milagre de Caná se assinala catequeticamente o imperativo pastoral de mobilizar o amor dos fiéis a Maria e a uma obediência irrestrita ao querer de Jesus "façam o que Ele vos disser". A figura dos esposos destaca a grandeza do sacramento do matrimônio. As talhas de vinho expressam a alegria dos discípulos que, pela manifestação de glória, creram nele.




3. Vocação dos primeiros: Pedro e André, Tiago e João são chamados. As palavras de eleição de Jesus têm uma réplica humilde de Pedro que se sente indigno para seguir a vocação de apóstolo. Desde então serão pescadores de homens. Os quatro escolhidos aceitam remar mar adentro e lançar as redes só "em teu nome". O resultado é uma abundância milagrosa. Deixam tudo. Começam a trilha do seguimento discipular.


4. A multiplicação dos pães. O verde da erva recorda que o fato ocorreu na primavera. Cristo oferece o poder de sua misericórdia fazendo abundante o escasso alimento inicial. Mas não é Ele quem entrega o pão à multidão - "dai-lhes vós mesmos de comer". Os discípulos têm o encargo de atender aos necessitados. Ressoa aqui uma urgência inadiável. É o imperativo da Igreja Latino-Americana e do Caribe de atender aos pobres e esquecidos, "seja no socorro de suas necessidades mais urgentes, como também na defesa de seus direitos" (Homilia aos bispos,        11/05).

5. Encontro com os discípulos de Emaús. Esta cena mostra como Jesus mesmo entra no dinamismo peregrinante da Igreja. Durante o caminho Ele explica as Escrituras. Na mesa, o Ressuscitado parte e partilha o pão. Iconograficamente, a atenção se foca na centralidade da Palavra e da Eucaristia. O texto da legenda registra a intensidade do encontro do discípulo com seu Mestre. É um ardor contemplativo que leva ao novo trajeto missionário para Jerusalém.

6. A vinda do Espírito Santo. É o nascimento da Igreja. Os apóstolos se congregam em torno de Maria Mãe. Pedro tem as chaves como símbolo de seu encargo específico no Colégio Apostólico. "Todos ficaram cheios do Espírito Santo". Aparecem as mulheres; delas fala o livro dos Atos. Unidade na comunhão do Espírito Santo. Variedade de carismas. Só pelo vigor divino que o Paráclito lhes concede podem assumir a missão recomendada.


7. Os discípulos de Jesus evangelizam. Sucede agora. Os discípulos entram na vida de "nossos povos". A evangelização ocorre no diálogo cotidiano. Os discípulos e missionários do século XXI prolongam o amor e o compromisso de São João Diego de Guadalupe, com a Bíblia na mão. No seu manto vai impresso pelo céu, a imagem da Virgem Maria, discípula perfeita e sábia educadora dos eleitos por Jesus para evangelizar.


8. O Pai Eterno e o Espírito Santo. Coroa o Tríptico uma imagem do Pai de Jesus Cristo, que se mostra unido ao Espírito e ao Senhor Ressuscitado. Com este detalhe, todo o ícone logra um marcado caráter trinitário, tal como era usual nas imagens da primeira evangelização. Indica-se, assim, qual é a fonte e o destino da história humana. Assim, o Deus Uno e Trino é proposto como a suprema realidade de amor, na qual se sustentam e inspiram todas as formas de comunhão e solidariedade que brotam do Evangelho.

9. Nas esquinas superiores dos painéis laterais abertos, aparecem dois santos emblemáticos do primeiro século do cristianismo. Um é o grande missionário vindo da Espanha, São Toríbio de Mogrovejo: o bispo místico realizou uma gigantesca obra evangelizadora a partir de sua sede limenha. A outra figura é Santa Rosa de Lima: representa a recepção do Evangelho por parte dos nativos americanos; esta leiga,  nascida de uma família de origem dominicana, chegou a um alto cume de intimidade esposal com Cristo e de heroica caridade para com os pobres.









10. Quando o Tríptico está fechado, aparece o escudo papal de Bento XVI e se vê a sua dedicatória com a exortação que assinala para o futuro: "Sejam discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos tenham vida. Aparecida, 13 de maio de 2007". O selo final é a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em torno dela se congrega um cacho misturado com diversos rostos dos povos que ela protege e guia por estas latitudes.

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